tag:blogger.com,1999:blog-58932362522954865772024-02-07T19:07:52.508-08:00Dinâmica GeológicaEste blog tem como principal objectivo mostrar aos cidadãos em geral todo o mundo interessante e fascinante da Geologia.Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-65201531765767907862012-02-01T11:28:00.000-08:002012-02-01T11:28:36.445-08:00Rochas Metamórficas - Recristalização e Texturas<div style="text-align: justify;">
Os minerais das rochas sujeitas a metamorfismo tornam-se instáveis, pelo que se recombinam, formando, por recristalização, novas associações minerais compatíveis com as condições termodinâmicas do novo ambiente.<br />As transformações mineralógicas que ocorrem, por recristalização, durante os processos metamórficos podem resultar da:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />- alteração da composição química dos minerais, por circulação de fluidos;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />- instabilidade entre dois ou mais minerais, indutora de reacções mineralógicas entre eles, com formação de novos minerais sem que ocorra variação na composição química global da rocha;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />- alteração da estrutura cristalina do mineral, sem variação da composição química; neste caso, ocorre uma transformação polimórfica.<br /><br />Certos minerais só se podem formar segundo restritas variações de pressão e temperatura. As margens de pressão e temperatura que permitem a estabilidade destes minerais foram determinadas em laboratório.<br />Quando estes minerais se encontram nas rochas metamórficas, podem-nos indicar quais as condições de pressão e temperatura que ocorreram durante os fenómenos de metamorfismo. Por esta razão, estes minerais são conhecidos por <strong>minerais-índice</strong>. </div>
<div align="justify">
Entre os mais conhecidos encontram-se a andalusite, a distena e a silimanite. Este três minerais tem uma composição química idêntica (Al2SiO5) mas estrutura cristalina diferente. Geralmente encontram-se nos xistos metamórficos em que abunda o alumínio.<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329821315039216546" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXlBEcVtfg5b9BytmHRsmBK3KutjL5uzYn5788QdfoqL9tTWjRIiL-byUhAFMABfddoNt8UQydR-RCoWMttHUSXyF-bXGmUey6-yf4HJgoDVch71Ke8oKXbPpzWu8S9wMPsR2f9ACwZc/s400/aluminosilicatos-custom;size_400,600.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 228px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329009343977084994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF8jdBUwtSK_Od3vnc1nuF-xreMhUDZlL8JoUS2r50Np9FjUhpORobzpnvNaC5BHhLw_T0qWWCCcIPAWQqmID84uR8sX1GbT4hv1PbSYt80td6f3Gc8GUgZ0YbhU9W39hTsfoPuDKjzzY/s400/g6.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 311px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <div style="text-align: justify;">
<br />Se encontrarmos <strong>andalusite</strong> numa rocha, podemos concluir que as pressões e temperaturas são relativamente baixas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <strong>distena/clorite</strong>, quando encontrada nos xistos, é tida como um indicador de alta pressão. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A <strong>silimanite</strong> é um indicador de alta temperatura e pode ser encontrada em rochas resultantes por metamorfismo de contacto (que mais a frente será referido).<br />Se encontrarmos os três minerais na mesma rocha podemos concluir que, sendo mutuamente estáveis, se devem ter formado por metamorfismo a uma temperatura de 500ºC e a uma pressão de cerca de 4 atmosferas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Os minerais-índice definem zonas de metamorfismo que ocorrem em determinadas condições de pressão e temperatura. Podem marcar-se num mapa linhas denominadas isógradas indicando os locais onde ocorrem os minerais-índice, definindo-se assim as zonas com diferentes graus de metamorfismo (baixo, médio e alto).<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329008833767714418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3yxyFt6kQDXaSAAMHcfIj_1sod03P5qWro3CyfbrAVbQX3z4paXSG9j-sOMMYPzUyHhwckUd6iid96Ti5GzNCH3lIxUNv55UZax4r-Hkd7JxohJqTGOKjepFkcDpeDQLBhvCGqSAw6MQ/s400/g5.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 230px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <div align="justify">
</div>
<span style="color: #660000; font-size: 130%;"><div align="center">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="color: black; font-size: small;">Durante os processos metamórficos são produzidos novos arranjos mineralógicos, podendo existir alteração da composição química das rochas iniciais. A textura de uma rocha é determinada pelo tamanho, forma e arranjo dos minerais, que a constituem.</span></div>
<div align="justify">
<span style="color: black; font-size: small;">Durante o processo metamórfico, alguns minerais, em especial as micas, ou outros com hábito tabular ou lamelar, conferem às rochas metamórficas aspectos peliculares, quando estas resultam da actuação conjunta de tensão orientadas e temperaturas elevadas.</span></div>
<div align="justify">
<span style="color: black; font-size: small;"><br />Um importante tipo de característica textual, que é um critério de classificação das rochas metamórficas é a foliação. A foliação é qualquer estrutura planar de uma rocha metamórfica que pode ser originada durante os processos de metamorfismo. Esta disposição resulta quer de um alinhamento preferencial de certos minerais anteriores ao metamorfismo, quer da orientação de novos minerais formados durante os processos de recristalização.<br /><br />As foliações podem ser muito evidentes e observarem-se a olho nu, ou podem ser visíveis apenas ao microscópio. Com o aumento do grau de metamorfismo, a fissilidade, ou seja, a capacidade de algumas rochas metamórficas se dividirem em lâminas, segundo os planos de foliação, torna-se menos evidente.<br />A foliação manifesta-se de diversas maneiras. Num mineral como a mica, que cristaliza quando se forma uma rocha sob pressão, desenvolve-se na direcção perpendicular à direcção de pressão. Outros minerais que crescem conjuntamente são também forçados a este alinhamento.<br />Assim, podemos classificar as rochas metamórficas em dois grandes grupos: as rochas foliadas e as rochas não foliadas.<br /></span><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329001029252190338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwlw7KnX9pv-6htP3Er6wVvoRXmH_fPG9Eu2H19hez-Eao8HQWa4oNSow9D3sdCYeFrkMORTsy3b5IhTPQrB8NiKuLRnGBHPrrfzmVAXwmeRG7lKznuWFWTFdYw8dBlUJA0uJEoQ2A6W0/s400/h12.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 225px;" /> <div style="text-align: justify;">
<br /><span style="color: black; font-size: small;"><strong>Rochas não foliadas ou granoblásticas</strong>: formam-se, geralmente, a partir de rochas pré-existentes constituídas apenas por um único mineral (à excepção das corneanas).<br />Exemplos: corneanas (argilito), quartzitos (arenito), mármores (calcário).<br /></span><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329008827161811634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgngHgm9hxlXsMwN-BHF-itoFrwiCrUZICHmrCMqh1iTx58vUww82kyDjXhnporSApq7KWZyr2zLWhI-Gty-x1iITF8lfMly2bkUBfx4l0dHF5dieqhj2K_JLTQN19zPmLbRxvEESVgptM/s400/g3.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 153px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <div style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><strong>- </strong><u>Mármore</u><strong> </strong>é uma rocha metamórfica não foliada (granoblástica), constituída essencialmente por calcite ou por dolomite. Forma-se por metamorfismo de contacto, a partir de calcários.<br />Os mármores são rochas cristalinas, podendo ser formados por grãos que não se distinguem ao olho nu, ou podem ser constituídos por fanerocristais. Têm, normalmente, cor branca, podendo, por vezes, ser coradas, pela presença de óxidos de ferro ou substâncias carbonosas. São rochas maciças, muito utilizadas na construção civil e na estatuária.<br />A fractura dos mármores pode assemelhar-se a cubos de açúcar.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: small;">- <u>Quartzito</u> é uma rocha metamórfica, composta quase que inteiramente de grãos de quartzo. Sua origem está relacionada com a acção de processos metamórficos desenvolvidos principalmente sobre rochas sedimentares ricas em quartzo, tais como arenitos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="color: black; font-size: small;">--> <strong>Rochas foliadas</strong> tendem a desenvolver-se quando rochas pré-existentes polimenerálicas (constituídas por vários minerais) são submetidas a condições de tensão dirigida e de temperatura crescentes, apresentando por isso estruturas planares, em resultado do alinhamento paralelo dos seus minerais.<br /></span> <img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329827198067358914" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgITARRhqSQVms782_p23XCkWCLmAuCUDtdyXvBpClbVOLxZRTvHHyO8aFNH_T1KXJ-v39xoh-RsWqxLtuFiy3evQTB9Gnid312hsD-NSVd5r5tJsL8qyKQ8eZR0kB5t1oE9cZzn6xsYAE/s400/g4+regional.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 381px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329825488639731218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrwz-lMuMZ7P91tBbUN5KaUPc_0fmiogaKdKDbmLNqBhVybfP2gF1hHkLWrUvLbWYfa6jUjHnaBkwcaBa_8Plust5x5fU8seCZWLu7R8YObNyO_oAECXEivv0e0vwN2Eop2gxGtdkFQ-U/s400/metamorfismo_tensoes+-+C%C3%B3pia+(2).png" style="cursor: hand; display: block; height: 169px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><span style="color: black; font-size: small;"></span></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329821323997592978" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfvw0PhH-VwTKHwCURSFZkzJ1dgmvARFiHbgQ94QqxTA652zi-7xnKSSNdjbVTrGTDRwqwVtsNxpeezS4avPP9nbbptxSVSvaDieVTV5IZVf4bBkXEJ53YFNviYmUWBzLYXiOzJ8CIJZI/s400/h20.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 394px;" /><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: small;">Assim, existem três tipos de foliação muito característicos em rochas de baixo, médio e alto grau de metamorfismo:</span><span style="font-size: small;"><span style="color: black;"><strong></strong></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: black;"><strong>Clivagem ardosífera ou clivagem xistenta:</strong>A clivagem xistenta é uma estrutura planar característica de rochas com baixo grau de metamorfismo. Este tipo de foliação é definido pela orientação preferencial de minerais, em rochas de granulidade fina. Os planos de clivagem resultam de um arranjo paralelo de minerais tabulares. A orientação preferencial dos minerais resulta de tensões orientadas de origem tectónica.<br />As rochas com clivagem xistenta partem facilmente em folhas finas e lisas de aspecto baço.<br />As ardósias e os filitos possuem este tipo de foliação. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: small;">- <u>Ardósia</u>: Uma rocha finamente granulada que se divide facilmente segundo planos paralelos. A ardósia forma-se em condições de pressão e temperatura ligeiramente superiores às que se encontram no ambiente sedimentar. As temperaturas não são suficientemente altas para provocar a recristalização. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: small;">- <u>Filito</u>: São rochas metamórficas xistosas, de grão fino, que apresentam maior quantidade de micas de neoformação que os xistos argilosos, mas que não são visíveis à vista desarmada. A formação desta rocha implica temperaturas mais elevadas do que para a formação dos xistos argilosos pelo que a intensidade de metamorfismo é maior. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: small;"><span style="color: black;"><strong>Xistosidade:</strong><br />A xistosidade surge em rochas com um grau de metamorfismo médio, que permite a existência de importantes fenómenos de recristalização. Neste tipo de foliação ocorre um maior desenvolvimento de cristais, nomeadamente de micas, feldspatos e quartzos. É uma foliação bem desenvolvida, quer pela orientação preferencial de certos minerais lamelares, quer pelo desenvolvimento de novos minerais.<br />As rochas com xistosidade apresentam uma maior granularidade, distinguindo-se facilmente os minerais à vista desarmada. São rochas que partem segundo superfícies lisas e ligeiramente onduladas, de aspecto brilhante.<br />O micaxisto é um exemplo de rochas com xistosidade. </span></span></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<span style="color: black; font-size: small;">- </span><span style="color: black; font-size: small;"><u>Micaxisto</u>: O micaxisto é caracterizado por apresentar cristais visíveis à vista desarmada e com uma orientação paralela. Minerais achatados ou alongados de neoformação são visíveis à vista desarmada. O xisto argiloso pode recristalizar em variedades mineralogicamente diferentes dos micaxistos. Por exemplo, um micaxisto com granada indica que a pressão e a temperatura foram superiores às necessárias para formar um micaxisto sem granada.<br /></span></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999578011876066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvDShlCQW450LAYKDGDyHb_7pE8y5EtdkHyvBV77A9Gpe1yFHqWxYnWL-UqPEA-WTFy2oAEezCyDg4a6WyFyydPF6scmYywNdD64_TR-6sh3ygM8npNc_aZEJZLzmyR-ztdQDToGiPQxM/s400/h4+micaxisto.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 262px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 377px;" /> <div style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><strong>Bandado gnáissico ou gnaissosidade:</strong><br />O bandado gnáissico é marcado pela alternância de leitos mineralógicos de cor clara (quartzo e feldspato) e de cor escura (biotite e anfíbola), que formam bandas alternadas. A fissilidade é pouco evidente neste tipo de foliação.<br />As rochas com gnaissosidade possuem um grau de metamorfismo elevado, pelo que se observam intensos fenómenos de recristalização, e a sua granulidade é alta.<br />A gnaissosidade é observada, por exemplo, no gnaisse. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: small;">- </span><span style="color: black; font-size: small;"><u>Gnaisse</u>: Rocha metamórfica, formada por camadas escuras de minerais ferromagnesianos, como micas e anfíbolas, e camadas claras de cor branca, cinzenta ou rosa, constituídas por quartzo e feldspatos. Nas camadas escuras, os cristais são alongados, e nas camadas claras os cristais são granulosos. Nas amostras de gnaisse, podem encontrar-se como minerais essenciais feldspatos e micas, e, como acessórios, epídoto, apatite, turmalina, magnetite, ilmenite, zircónio, titanite, etc.<br />As condições de temperatura sobre que se formou o gnaisse aproximam-se da temperatura a que o granito solidifica.<br />Não é portanto de estranhar que a composição mineralógica do gnaisse e a do granito sejam idênticas. </span></div>
<div align="justify">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: left;">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999906434734434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAx3NVVcV-2uPQGGTh0NDWX0YTRuf4al4J7MwOiwu3h8KHLeuLdH-Vhn7tcFLZ-7SDgAn2cUJypbAKXA9jGY34rZqLp_wgu_AmUgsrP6Jn-trRjAUtp6aOWTTMSZ8ZWxwFwkMOoR5nK2U/s400/h9.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 314px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329001037638248466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuxaPdHONDrn-OZjMatq_u56cF0kMv8E3z78btYCfg3M0bSkKo94GezKh7qSbTwNRnX6q-zTHqKaAadIEPFL-MiL8SFZrq5mJzUmmmZrCY9JL5ZEs0IRvKDvbjxRjaTYPcjMPcPZk0pGI/s400/h15.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 388px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999907300212370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidXyT6Ane24XrCzAVSe2B-aPaV65i57Bmn0fWOJzoui2BWIa3iY2iN6TiJkrx-QnBus5sFmU148M2j4NuZnc8GtFcyqrbBas5q1cv46y1CvP-FfveifTpa-xEEiDcjL72o_uhdqvNBofk/s400/h8.jpg" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; cursor: hand; display: block; height: 306px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /> </div>
</div>
</div>
</span><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-48979155320084311132012-02-01T11:05:00.000-08:002012-02-01T11:09:55.887-08:00Tipos de Metamorfismo<div style="text-align: justify;">
Um dos critérios para classificar o metamorfismo é a extensão da área atingida. Assim, e segundo este critério, definem-se dois tipos de metamorfismo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #ffcc33;"><span style="color: black;">Metamorfismo de contacto - </span></span></strong>O metamorfismo de contacto, também conhecido como metamorfismo térmico, resulta da intrusão de magma a alta temperatura em rochas preexistentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Este tipo de metamorfismo pode incidir sobre rochas sedimentares, metamórficas e magmáticas. Estas intrusões magmáticas metamorfizam as rochas circundantes devido, essencialmente, à sua elevada temperatura e à libertação de fluidos. A pressão não afecta muito este tipo de metamorfismo pois, não ocorre a grandes profundidades, não ultrapassando na generalidade os 10 quilómetros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A orla das rochas alteradas metamorficamente em torno de uma intrusão magmática designa-se auréola de metamorfismo. Esta zona vai desde alguns centímetros a centenas de metros, dependendo da temperatura da intrusão, da presença de água e fluidos e da natureza da rocha encaixante. Uma intrusão magmática num argilito poderá produzir uma grande auréola, enquanto que, num arenito, ela será pequena. Os efeitos que advêm diminuem com a distância ao corpo intrusivo.</div>
<br />
<div align="justify">
</div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999902252075346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvRedvchYb0REURltIKO7kDiKtEuoTEwsBdCG2RH2GIT1oH6MUFXG7Ick4esCTlNc3zdNc50-vEetCPg_aAWvXcHxvNgWkvdFMDagDLLzJCceEgGLICn-s_WBq9KIOt477wLsCta_CjoQ/s400/h7.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 299px;" /> <br />
<div align="justify">
<br />
A rocha metamórfica resultante depende do grau de metamorfismo e da rocha original. Se o metamorfismo é muito elevado, a estrutura da rocha original é totalmente destruída e formam-se corneanas. O termo corneana, agora referido, era inicialmente utilizado para todas as rochas formadas por metamorfismo de contacto de formações argilosas com formações ígneas, mas actualmente é a designação geral que abrange a maior parte das rochas de metamorfismo de contacto.<br />
No metamorfismo de contacto, o calor e os fluidos emanados pelo magma são os factores metamórficos dominantes, verificando-se uma recristalização mineralógica intensa. As rochas metamórficas formadas por este tipo de metamorfismo não são, no geral, orientadas, isto é, apresenta texturas não foliadas, dado o papel secundário da tensão.</div>
<div align="justify">
<br />
<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999902728853858" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1uH7tuLsLovyplpTskwXG5x1jjjoa5OM3qxZTvU2_zvPensGdi-Z2tgEuJUoDC5k3pjPbxJq_FjtaVIs3o0CUIVmGJPYY63r4HPLTknMUdgWu4Li5OQao_OnHAr9ZSod5pNnb9fS3JNQ/s400/h6.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 301px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329008822680943234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilajDL50F_Q-bjKJ6gX51bCtvhSydJgr_Cjkez9jir1f1udm6-GjTa-WDHywf60zkLKOd8JU-oIxCklwaYO_31ZrXGNFwvANUQiACrcB0v_eKE3JLb4Y82JLyjuWmXl5O1_McCbC1zNxc/s400/g2+metamorfismo+local.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 134px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999572669323794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlmFL78NdmAGRbvZTxyWzzDUA3rmwEj1wUl13KwiryXVrWldSsF95znn0RBGtAE5QQAfK6Lwppe86z55o8IEiCMrHPbO9lk5YXVkAHEXv-RYyC3n17VzrXkhybdIylRofTxwYy5Ro34aY/s400/h1.jpg" style="display: block; height: 251px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <br />
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<span style="color: black;"><span style="color: black;"><span style="color: #ffcc33;"><strong><span style="color: black;">Metamorfismo regional -</span> </strong></span></span></span>O metamorfismo regional também designado por metamorfismo dinamotérmico, deve-se a temperaturas e tensões moderadas a elevadas, bem como à circulação de fluidos. Este tipo de metamorfismo afecta extensas regiões da crosta terrestre, geralmente em áreas de actividade tectónica onde se formam montanhas, ou seja zona de colisão entre duas placas continentais, colisão entre duas placas oceânicas (metamorfismo associado a arcos de ilhas vulcânicos), colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental (metamorfismo associado a cordilheiras vulcânicas).</div>
<div align="justify">
As rochas de metamorfismo regional caracterizam-se por sucessivas fases de recristalização e de deformação, devido à acção combinada e crescente das condições de temperatura e tensão.<br />
A xistosidade, associada a rochas deste tipo de metamorfismo, resulta desta conjugação entre deformação e recristalização.</div>
<div align="justify">
<br />
As rochas cuja génese é o metamorfismo regional são quase sempre foliadas, indicando a influência de diferentes pressões durante a recristalização. A pressão confinada atinge valores elevados devido às rochas suprajacentes, que podem atingir uma espessura superior a 10 quilómetros. A pressão diferencial é devida a fenómenos tectónicos que ocorrem durante o movimento constante de compressão da crosta durante os fenómenos que levam à formação de montanhas.</div>
<div align="justify">
<br />
Durante o metamorfismo regional, dependendo das condições de pressão e temperatura, uma rocha específica preexistente pode recristalizar originando diversos tipos de rochas metamórficas. Por exemplo, se o basalto é metamorfizado, a temperatura e pressão relativamente baixas, pode recristalizar originando xisto verde, uma rocha que contém clorite, actinolite e plagióclase rica em sódio. Há altas temperaturas e pressão, o mesmo basalto pode recristalizar como anfiboloxisto, uma rocha constituída por hornblenda, feldspato e, por vezes, granada.</div>
<div align="justify">
<br />
Quando se ultrapassam certos valores de tensão e de temperatura, as rochas metamórficas iniciam um processo de fusão parcial, designado anatexia.<br />
Este processo de anatexia ocorre já no domínio do denominado ultrametamorfismo, o qual marca a fronteira entre o metamorfismo e o magmatismo, isto é, entre a formação de rochas metamórficas e a formação de rochas magmáticas.</div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328999581242591106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVSk6_UxSJoQD61qlv8Tokf91Hy2pPZ_mEiY8nHYcBiqB2BwU3Ysxs9pULm_Frlkjw5RoAT2pVWb5V1m-kWf-ZG_WsVPA9KWZiXf6fTSCnLQneURCoWOEkMj_bvdtxx48OuRqx37e0x04/s400/h5.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 301px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <br />
<div align="center">
<span style="color: #990000; font-size: 130%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329001026639584658" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrFIJYe0t7RK8SUo_3Btla-MaEra8RqnDM2ECf90BFPIVjakcEaLzMg2Kpi4_VuL3K8sm5UoFdgvkvfZQ-e2OULEEEDiCZxq5FHQhvST89NjqS7m0QCi51PNy9y4pPiZxjhp1bVOMP-Io/s400/h11.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 217px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><span style="font-size: large;"> <img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329009346440325938" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCkEVrl56UTdndzkCiHttugxT4404awfmtENm-a1GDdrxEqhJS29oQ3Dc854C4CE17pToYkDtfcWB4YTaXXt-Tg_912NZHti_Jwtmm9eAIxypyGWrc96z3drPrVhEnVyPCzhmf9w9y3gY/s400/metamorfismo.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 220px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> </span><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329821326093390882" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQI2-pEJSdHxbLB_8n3hp2AXUADQwee-VVhr214CQguxHkMcKAFwvZ2AUI1I3_eiLNTRYF5fQu1hen1x2fqWELeBpmrYSWkOcdzivNSirEW-p-IYrgJMfeRMQ9la5ViL32PxRwTi9ihb0/s400/metamorfismo_regional_portoeditora.png" style="cursor: hand; display: block; height: 223px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></span></div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-66791842312826166802012-02-01T10:37:00.000-08:002012-02-01T10:37:05.081-08:00Factores de Metamorfismo<div align="justify">
A metamorfização de rochas pré-existentes, por alteração da sua composição mineralógica e/ou textura, depende do tipo e da intensidade de certos factores – factores de metamorfismo – que determinam o grau de instabilidade dessas rochas. </div>
<div align="justify">
As rochas metamórficas devem as suas características a diversos factores, dos quais os mais importantes são: a composição das rochas preexistentes e que experimentam fenómenos de metamorfismo, a temperatura e a pressão durante o processo de metamorfismo, e os efeitos dos fluidos de circulação.<br /><br /><strong><span style="color: #ffcc00;"><span style="color: black;">Composiçã</span><span style="color: black;">o das rochas preexistentes - </span></span></strong>Durante os processos de metamorfismo, em geral, não ocorre a adição de novos elementos ou compostos químicos. Contudo, a composição mineralógica das rochas metamórficas é condicionada pela composição química das rochas preexistentes.<br />Por exemplo, muitas rochas metamórficas apresentam grande teor de sílica, o que indica que as rochas preexistentes eram também ricas em sílica.<br />Uma rocha basáltica metamorfizada pode apresentar nos novos minerais, no seu conjunto, cerca de 50% de sílica e percentagens de óxidos de ferro, magnésio, cálcio e alumínio resultantes da rocha anterior.<br />Por outro lado, um calcário, composto essencialmente por calcite (CaCO3), não pode, ao ser metamorfizado, originar uma rocha com sílica.<br /><br /><span style="color: #ffcc33;"><strong><span style="color: black;">Temperatura - </span></strong></span>Um mineral é estável se, durante um determinado tempo, não reage ou não se transforma num novo mineral ou substância. Todos os minerais são estáveis dentro de determinados intervalos de temperatura. Alguns minerais são estáveis entre amplos intervalos de temperatura. Pelo conhecimento do intervalo de temperatura em que o mineral se mantém estável, os geólogos podem deduzir a temperatura de metamorfismo da rocha onde se inclui o mineral.<br />Quando a temperatura aumenta, os iões vibram com mais intensidade nos seus locais da estrutura cristalina. Se o calor resultante dessas vibrações é também significativo, os iões separam-se e a substância torna-se líquida.<br />O calor é importante porque as altas temperaturas aumentam a velocidade das reacções. Quando submetidas a temperaturas superiores a 200ºC, as rochas iniciam processos de metamorfismo. Contudo a níveis mais próximos da superfície da Terra podem também atingir temperaturas superiores a 200ºC, por exemplo, com o contacto de intrusões magmáticas. Quando as rochas são submetidas a temperaturas de 800ºC, inicia-se a transição do metamorfismo para o magmatismo, e as rochas entram em estado de fusão.<br />As fontes de calor para o metamorfismo são o gradiente geotérmico, a fricção, as plumas quentes do manto, a radioactividade e o calor transferido das formações magmáticas próximas.<br /><br /><span style="color: black;"><strong><span style="color: #ffcc33;"><span style="color: black;">Tensão - </span></span></strong></span>Os minerais são sensíveis à pressão/tensão. Se os átomos de um cristal forem submetidos a pressões muito elevadas, as ligações entre os átomos podem quebrar-se. Os átomos reorganizam-se em novos minerais que são estáveis quando submetidos a altas pressões.<br />No interior da Terra, as rochas estão sujeitas a dois tipos de tensão: a tensão litostática e a tensão não litostática.<br /><br />No entanto, normalmente, quando falamos de tensão referimo-nos à tensão confinada, também designada <strong>pressão geostática/ litostática</strong>. Esta é a tensão a que as rochas na crosta terrestre estão sujeitas, provocado pela carga de massa rochosa suprajacente, isto é, um tipo de tensão com as características da pressão atmosférica que actua em todos os sentidos.<br />Um mineral que tenha cristalizado em condições de alta pressão tende a ocupar menos espaço (diminuição do volume) que os minerais que não tenham sido formados nessas condições. A densidade dos minerais está relacionada com a pressão, pois com a diminuição do volume da rocha, a sua densidade aumenta.</div>
<div align="justify">
<br /><br /> </div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329825487541335154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuN7pMZ39j8mRSevdiyCRFStHDoC9IeLvOdXgNQ8uY5kfYWF_2y89C6AQY9VCHuF5r_W8-hldWzJNVHTrC9cidf-nsxO_UAeRZftoXasBYXIAPQbJ-n17Xoh-y8PQHYpnsCLimt5a-Z0A/s400/metamorfismo_tipos.png" style="cursor: hand; display: block; height: 176px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <br />
<div align="justify">
<em>Em I existe predominio do factor temperatura, mas em 2 existe predominio da pressão não listática.</em><br /></div>
<div align="justify">
Além da tensão confinada ou litostática, outro tipo de tensão actua, a denominada <strong>pressão não litostática</strong> também designada por diferencial, <strong>orientada</strong> ou dirigida, que é diferente nas diferentes direcções do objecto sujeito à sua acção. É um tipo de pressão que está relacionada com movimentos tangenciais da litosfera. Este tipo de tensão é consequência da deformação, em geral, por compressão, como as que ocorrem nos domínios orogénicos.<br />A tensão diferencial influencia fortemente a textura das rochas metamórficas porque força os constituintes das rochas a tornarem-se paralelos uns aos outros. O alinhamento paralelo característico das rochas denomina-se foliação. A foliação das rochas pode manifestar-se de diferentes maneiras. As texturas das rochas metamórficas são variações da foliação e são importantes na sua classificação.<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329008825517234178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL4cGa3vJX4x1PcwbJyTlq2cowpASDQFmtPhW5hadV_KaFJ2mYK7U0Jzl4ugOcdMnOMvC5b8B3l03RwvsVIWbKKja1pkUVwiyrNiKafDuiH9C1e2QTMR_RUMNuc1bqDnwFsIWLrZ9P_PY/s400/g1.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 369px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329825494565753794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvTctnJ4VP_wEpXtsxnbyj7Pa9TRifFtEwUez_qRhuYESgahJjV4NtrpTOG18hPiql6vvHkgDOrs9u0JGAJ__xyHHgsz4th_RM3MNfKJGX63jFM3pBeAo5F2MgS2zRBPR6TKpaR80-V4I/s400/metamorfismo_tensoes.png" style="cursor: hand; display: block; height: 254px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329825494558935810" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivdJgAX_C4SThNfv1a3OPKQ_Ffw2ki6PmjLdfB423OfD_9Z-9dUTGAc9eHJZjIuBjfLOTaWVQ8yaiigjRKvRp103ireRAVoREv6dSOfQyYLyCc5caWcoURTjBflK0eouS8NXsr7Jb1-4Q/s400/metamorfismo_tensoes+-+C%C3%B3pia.png" style="cursor: hand; display: block; height: 170px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <br />
<div align="justify">
<br /><span style="color: #ffcc33;"><strong><span style="color: black;">Fluidos de circulação - </span></strong></span>A água na forma de vapor é, sem dúvida, o mais importante fluido envolvido nos processos metamórficos. Outros gases, tais como dióxido de carbono, também desempenham um papel importante. O novo mineral formado é estável nas condições existentes durante a sua génese. A água permite uma transferência de iões no interior da rocha.<br />Por exemplos, os fluidos libertados por um magma podem transportar iões de sódio, potássio, silício, cobre, zinco e, em solução, outros elementos solúveis em águas quentes sob pressão. Aparentemente, a água a grande pressão força o seu caminho entre os grânulos minerais, dissolve os seus iões e transporta-os para qualquer outra parte da rocha onde podem reagir com os iões de um outro mineral. Desta reacção resulta a metamorfização da rocha, por alteração da sua composição química e mineralógica. Por vezes, ocorre a substituição completa de um mineral por outro, sem que se verifique uma alteração da textura da rocha.<br />No decurso do próprio metamorfismo, também se podem formar fluidos.<br /><br /><span style="color: #ffcc33;"><strong><span style="color: black;">Tempo -</span> </strong></span>Um outro factor importante no metamorfismo é o tempo, o que nem sempre é fácil de compreender. Muitas rochas metamórficas são compostas por minerais silicatados, e os compostos silicatados são caracterizados pela sua lenta taxa de reacção química. Recentemente, o estudo de granadas revelou que a sua taxa de crescimento foi de 1,4 milímetros por milhão de anos. Muitos laboratórios têm visto frustradas as suas experiências para obter reacções metamórficas, em virtude do factor tempo. Os vários milhões de anos durante as quais uma específica combinação de temperatura e pressão prevaleceu são impossíveis de repetir nos laboratórios.</div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-77421525534785767212012-02-01T10:32:00.000-08:002012-02-01T10:32:15.057-08:00Rochas Metamórficas<div style="text-align: justify;">
A diagénese e o magmatismo constituem processos extremos de formação de rochas sedimentares e magmáticas, respectivamente. Entre estes dois ambientes de formação de formação de rochas, existe um ambiente intermédio – o ambiente metamórfico.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ultrapassadas as condições de pressão e de temperatura que definem o final da diagénese, inicia-se o metamorfismo. Os minerais das rochas formadas a profundidade e que atingem a superfície por acção da erosão ou por efeito de erupções vulcânicas modificam-se, ocorrendo alteração. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Da mesma maneira, por efeito de afundamento, as rochas vão sendo sujeitas a altas temperaturas e elevadas pressões, transformando-se. Contudo, se o aumento de temperatura determinar a fusão das rochas, ocorre o magmatismo. O domínio das rochas metamórficas varia entre temperaturas de 50ºC a 650-700ºC, e a pressão varia entre algumas atmosferas e milhares de atmosferas.</div>
<div style="text-align: justify;">
O metamorfismo pode definir-se como o conjunto de modificações ocorridas no estado sólido na composição e na estrutura de uma rocha submetida a condições de temperatura e de pressão diferentes daquelas em que se formou.</div>
<div style="text-align: justify;">
Com frequência, as rochas metamórficas apresentam-se dobradas, o que sugere que a sua génese ocorreu num estado de deformação dúctil, ocorrendo em contextos tectónicos como as zonas de subducção e em zonas de formação de cadeias montanhosas (orogénese).<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329001680080697394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0vQW6X1Yj0HLlHupDuRQgm3t0hinmLRdGH_zx0J40Nwr4NdtrfFqSWbQCcNdLfYHc0oGTof1ckw6UYB44rtPwb7ANXzdm3BDkSDPkJl-YDklaK5iKNyyAM-_Vn9o5PyERYBTraWFcb44/s400/h17.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 301px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329001030687257746" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPzgdS5PnDetWlcH1Q3UOVhbdR-ZU2oq68IDgeAnH6ZyEoh4kzOCk-TqpptLAYeF8sfDKQ0DGERxKigwkxBzKYGILJMtZFwjNPZJlH-AzZrG0oygK9LsOhIZWv2ZSv8RelXQF8pVtpK24/s400/h14.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 287px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329821321279089954" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiX7V-pEKKoiTDVWn-72eQODIgEMpffi_DB953brn5j36taZoHL3vbzv5ZRsKJcoG0rTKFY-ZEgzCJ0rc1uI_Iwik15VDmZVtF3OSAiSByKnftuDWdbREocGan6L-UyPFt7TTpWd1XlxQ/s400/h19.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 297px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" />Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-82543692825292824012012-01-31T11:06:00.000-08:002012-01-31T11:06:31.969-08:00Diversidade de Magmas<div style="text-align: justify;">
As rochas Magmáticas também conhecidas por rochas Ígneas, podem ser endógenas (geradas no interior da terra, no manto) ou eruptivas (expelidas para a superfície terrestre), formando-se a partir do arrefecimento e respectiva consolidação do magma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />O magma é uma profusão de materiais de origem profunda, formado por uma mistura de sílica em fusão a uma temperatura superior a 800ºC (material líquido), uma quantidade diversa de gases dissolvidos, como o CO2, CO, H2O, SO2, SO (material gasoso), e cristais suspensos, cinzas, bagacinas (material sólido).<br /><br />Esta massa de materiais derretidos, resulta da fusão de rochas da crosta oceânica e continental e do manto superior, que resultam, por sua vez, dos processos dinâmicos de divergência e convergência (subducção) das placas litosféricas. Todo este processo dá-se em diferentes condições de temperatura e pressão originam diferentes tipos de magma, visto haver um condicionamento da fusão das rochas.<br />Também ocorrem situações em que se geram rochas magmáticas em zonas não coincidentes com os limites de placas, ou seja, no interior de placas continentais ou de placas oceânicas relacionadas com a existência de pontos quentes.Assim, por consolidação do magma, são formadas rochas intrusivas ou plutonitos e rochas extrusivas ou vulcanitos, conforme a consolidação do magma em profundidade ou à superfície, respectivamente.<br /><br />O entendimento das rochas magmáticas é demonstrado por estudos laboratoriais, sendo estes relativos ao aparecimento de rochas e à sua caracterização de acordo com a sua composição minerológica e textural.Em regiões tectonicamente e vulcanicamente activas, o aumento de temperatura com a profundidade é muito rápido, existindo por vezes temperaturas a rondar os 1000ºC a profundidades de 40km, na base da crosta terrestre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Existem outras condições, que podem contribuir para a fusão de materiais originados no manto e da crosta, como por exemplo a diminuição da pressão e a hidratação desses materiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
A origem dos magmas a partir da fusão das rochas provém da diminuição de pressão, resultante do movimento divergente das placas nas zonas de rifte e da diminuição da pressão que se verifica nas plumas térmicas, ao chegarem a zonas mais superficiais.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em fusões por hidratação, existe uma diminuição da temperatura, devido há água, apesar dos materiais do manto permanecerem à mesma temperatura e profundidade.A união da água aos materiais mantélicos, desloca o ponto de fusão para temperaturas mais baixas. O material começa a fundir-se a uma temperatura mais baixa do que a que se fundiria sem a presença de água, nos limites convergentes das placas. O material fundido sendo menos denso do que as rochas envolventes, desloca-se até à superfície originando rochas extrusivas, ou cristaliza em profundidade e origina rochas intrusivas. </div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="center">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283417123697010" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7J2zSTHOm60HiIm_xakyWHCgww2YwxtASoDkfjcLsYFTQp8LfpIAOFJ3gDd5lariQ7NhMVXuZp577yLfw_XQmpMxgvhsc5Bwq756rFkLrBxs20XFO-kR_DxxAUQS1k8s6Z8G15ztuuqD_/s400/c6.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 299px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283418058590674" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyvbbMq1vuOkS0502fF8LCCxosnauhCbMif3XSI2FOfYFQ1emjSxtLtT9EZFeU5Hl-D9ZlDk3IBlvDiafMA_hhEbsuf9UYtUnopJ3r7Hec8LO13vtsaX0Kb-g82AZJCgD1Ld2CIzZfIsjN/s400/c7.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 299px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><strong></strong></div>
<div align="center">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<strong>Tipos de Magma</strong> </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sabe-se, na actualidade, que diferentes tipos de rochas podem formar-se a partir da solidificação de magma resultantes da fusão parcial de outras rochas. São três os principais tipos de magma: basáltico, andesítico e riolítico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Magma Basáltico</strong> – cerca de 50% de sílica (SiO2) e pequena quantidade de gases dissolvidos. Origina o basalto e o gabro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><strong>Magma Andesítico</strong> – cerca de 60% de sílica (SiO2) e bastantes gases dissolvidos. Origina o andesito e o diorito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><strong>Magma Riolítico</strong> – cerca de 70% de sílica (SiO2) e elevada quantidade de gases dissolvidos. Origina o riólito e o granito.<br /><br />Os seus nomes baseiam-se na sua textura e composição que apresentam, sendo que estas propriedades mostram o modo como se formaram, mas sabendo que todas elas provêm dos três tipos fundamentais de magmas como o basáltico, andesítico e riolítico.<br />Estes três tipos de magmas formam-se em quantidades diferentes, cerca de 80% de magmas emitidos pelos vulcões são basálticos, só 10% são andesíticos e os outros 10% são riolíticos. São os 80% de magmas basálticos, constituintes da grande parte das rochas dos fundos oceânicos.<br /></div>
<div align="center">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283188437877458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-gjH1Q67e9LXtDLBdxYsyUXYVEihjscOp0jlaBtfj-tiawHxtpCVGKbyRXC5I9KkF_X4GVYCY58jvZuoiFij2xqcS-nmNAxu6_azby0NtRty-Xl9DGj4P6De4TsqF96-c6KMsjvfUUqAK/s400/c4.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 288px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283175061858530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJD5qdV_Af_xS8Fv1pdfYEL-5TXf9ndniKtQPXQacC27Hhe5sDzFCda645GqLNM7BnFZHWjSJMyb3DlAIkVB7Odq1oeF467Eoyj9LhOvw34mt1Y5004hKjtaJQxriKBkbU7MfZHNRB8dAI/s400/c1.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 252px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><br /><strong>Magmas basálticos</strong></div>
<div align="center">
<br /></div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
Expelidos ao longo dos riftes e dos pontos quentes, com origem na fusão parcial das rochas do manto (peridotitos) – que têm composição química semelhante à do basalto, mas mais rica em minerais ferromagnesianos e com uma pequena percentagem de gases dissolvidos, e cerca de 50% de sílica.<br />Nos pontos quentes situados nos oceanos, fluem por vezes grandes quantidades de magmas basáltico como é o caso da ilha do Hawai. Nestas zonas ascendem as plumas quentes oriundas do manto profundo, que ao subirem devido à descompressão podem originar magma que atravessa a placa litosférica, alimentando os vulcões de pontos quentes.<br />Experiências laboratoriais, mostram a existência de pequenas diferenças na constituição dos magmas basálticos, tendo condicionantes devido aos ambientes em que se geram, ou seja que um peridotito com granadas, em pressões de 100Km e 350Km, isto é, na astenosfera, deve-se fundir parcialmente, sendo que o material resultante dessa fusão apresenta uma composição idêntica à do magma basáltico.</div>
<div align="justify">
A subida de um magma como a sua velocidade de ascensão vai depender de vários factores.</div>
<div align="justify">
A sua viscosidade vai depender da sua densidade, da sua riqueza em sílica, da sua temperatura e da sua quantidade de fluidos que contém. Se houver acumulação de magma basáltico em câmaras magmáticas a uma profundidade de 10 a 30km, a consolidação origina rochas plutónicas, os gabros.Se o magma basáltico for expelido em erupções de lava, a sua consolidação origina rochas vulcânicas, os basaltos (com texturas pouco cristalinas ou mesmo vítreas, dependendo da velocidade de arrefecimento).</div>
<div align="justify">
Quando a velocidade de ascensão do magma é superior à de arrefecimento, o magma pode chegar à superfície sem ter consolidado e, neste caso, verificam-se erupções de lava que, por solidificação, originam rochas vulcânicas. Muitas vezes essas rochas são basaltos cuja textura revela duas fases de formação: uma durante a ascensão que possibilita a génese de cristais microscópicos e, por vezes, mesmo de algum material não cristalizado. </div>
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<br /></div>
<div align="center">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283428419750290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgakEimnPCStKs6Ev5CcecAxQMocRyDHIXvU_rB2b0Ysd-ZuonJ1rcWQs37ORZbROB0sYOfXSPe3j-8OQUyuoRVji8EZv9XYUO07Aw3IW7nkSBcb-wirnaQwconfAlrNXtwwtpNb2UXF4m4/s400/c8.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 299px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> </div>
<div align="justify">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283427864879874" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDI-06jwfyzSJ0_TTkQW63RZZENH3yspQdYXDnIgSpcBdhsLh25JCp5wCGl3IzAfGVGobCg-2A_5kWx7wy-sQRKOlHRnrDu0kxhgZVHySc0wssQjoCM63ZUHjppugW8uwkUIOU3jZCz65/s400/c9.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 299px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></div>
<div align="justify">
<strong></strong></div>
<div align="justify">
<strong></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong></strong> </div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Magmas andesíticos </strong></div>
<div align="justify">
<br />A sua formação é originária nas zonas de subdução e relacionam-se com zonas altamente vulcânicas, como por exemplo como os Andes, na América do Sul e as Ilhas Aleutas, no Alaska.<br />O nome Andesítico, advém do facto de seres característicos das cadeias montanhosas dos Andes.A sua composição depende da quantidade e da qualidade do material do fundo oceânico subdutado, é composto por água, sedimentos e uma mistura de material com origem quer na crusta oceânica, quer na crusta continental. Os sedimentos têm água retida nos poros e são ricos em minerais de argila, que contém água na sua estrutura cristalina. Estes sedimentos aprofundam com a subducção ou seja quando a placa se move para baixo da outra.<br />Se os magmas andesíticos consolidarem em profundidade, originam rochas chamadas Dioritos. Se consolidarem na superficie ou próximo, originam-se rochas designadas por Andesitos. </div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283426301903874" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1vsT7hTOj-OJ48yahuePipk5KM9gldlqW3M0vAPXr_S9SZSrLvquuv8qmGgchfDH9UiggrITGRSRGlsAeZicybsUCmZiXQ6jpAeHqczLkeVZjfSojKxbBJdi0T3PAF8gQXPvkWwJuT8y/s400/c10.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><strong>Magmas Riolíticos</strong></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
Originam-se a partir da fusão parcial das rochas constituintes da crosta continental ricas em água e dióxido de carbono por isso estes magmas são muito ricos em gases. A presença de água faz baixar o ponto de fusão dos minerais. No entanto, esse efeito deixa de se verificar a baixas pressões, isto é, em zonas muito próximas da superfície.<br />Experiências efectuadas em laboratório com material de composição igual à composição média da crosta continental e submetidos às condições de pressão e de temperatura provavelmente existentes no interior da crosta terrestre, comprovam a elevada concentração de gases no magma durante a fusão das rochas continentais.</div>
<div align="justify">
Por isso, formam-se em zonas onde as condições de pressão, temperatura e humidade sejam adequadas à sua génese e onde se verifique choque de placas da crosta terrestre, dando origem a cadeias montanhosas - orogenése. Nestas regiões, a crosta terrestre vai deformar-se devido às tensões tectónicas, aumentando a sua espessura como consequência origina o aumento de pressão e de temperatura, criando as condições para o metamorfismo, e também à fusão parcial das rochas da crusta.<br />A consolidação do magma riolítico em superfície dá origem a rochas designadas de Riolítos. Em profundidade, esta consolidação origina rochas de Granito. </div>
<div align="justify">
<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283183344186994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYYcI9Zb8-g5euhkCIh4u_GiPqgjjaojIaIO91KIDonVaxznfaQFXlMqftWEQTCbC37ai1bBdeWp0xFfu7ebRzR33UO8nwX9BdAWpc-IOyxATLPnfvhpRvA6_tRAckfNpDlONG503Ku0R8/s400/c3.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 119px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318284177619946994" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhWQ_97tWso7PT8gA0bgjgCswU1tzag97fcjne8XUEAfMf7Cx3O8XO5-5aP8Z9cTpwHrCKofwgrO0LAX7l3Ts_X20jmrK_DQnsKyBWzsFcDVDHjJB3sSasTIargVb4s0-mDkbJ4kjenwCC/s400/c11.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 299px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318284179854676306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3StOeJ29VdJpqzFuY4uspnqakFoRRdlrYsVg2p_UjVLZyfbolmII6M80_LiIaqlwz2q3bzZFvyeV8Maj3JCrognYg8EDaw3xMbqXwH3L6M-j7IdKmqOb5QFvCj6fRR_S5Djn621vLVBru/s400/c12.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 227px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283176823600818" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyDDa4k3wiQNt5_NuhShfWburwGahu3iGhdUVOmghuuG66So90JTl4E5CjQVylc3VFhPg6Bfu4hm9MUumCwFb0I8KwIuMS6uTCr9t-nFXSII8bB9_3Y5bNm60XyutySaNbFn7BtvXpxneP/s400/c2.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 285px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318283189224491826" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyTMydULtV1MSbZ5BcVIVZCeTEDnP3pGKoFB05W714nyZN45__iq_mGK5IMQlHozDrZ4IjT_cWCb5VO5Wxd5hhIKIdgvRONIqys1YkyI_4juz21-8PrJ352RMw6sS8MKdR49JHirpdV5GI/s400/c5.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 239px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <br />
<div align="center">
<br /></div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-24407077393929650712012-01-31T09:18:00.000-08:002012-01-31T09:18:24.425-08:00Diversidade de Rochas MagmáticasA classificação das rochas magmáticas tem como base a composição mineralógica e a textura.<br /><br /><strong>Composição mineralógica:</strong><br />
A classificação da rocha é feita com base na percentagem de cada um dos minerais presentes.<br />Nos minerais constituintes das rochas magmáticas destacam-se os silicatos. O óxido de silício SiO2 é um condicionante do tipo de rocha magmática, pois consideram-se, de acordo com a percentagem em sílica, quatro grandes tipos de rochas. <br />
<ul>
<li>Rochas Ácidas – Percentagem em sílica superior a 70%. </li>
<li>Rochas Intermédias – Percentagem em sílica entre os 50 e os 70%. </li>
<li>Rochas Básica – Percentagem em sílica compreendida entre os 45 e os 50%. </li>
<li>Rocha Ultrabásica – Percentagem em sílica inferior a 45%. </li>
</ul>
<div align="justify">
Nas rochas magmáticas, os minerais não se formam em simultâneo, a sua cristalização está condicionada por factores externos já referidos (tempo, o espaço, a temperatura e a agitação do meio). Assim, na grande maioria das vezes, as partículas minerais ocupam uma posição irregular e desordenada não assumindo, por isso, o estado cristalino, mas amorfo ou vítreo.<br /><br />Assim, em termos mineralógicos podem-se observar minerais determinantes no aspecto das rochas e na sua designação.<br /><br />Os minerais essenciais que compõem as rochas magmáticas podem ser:<br />- Feldspato: mineral amorfo, opaco, de coloração esbranquiçada (podendo assumir outras tonalidades, sempre claras, em resultado da mistura em presença de outros minerais, como o enxofre que confere-lhe um tonalidade amarelada). É um material erodido, que se degrada com facilidade;<br /><br />- Quartzo: sílica pura. Substância branca transparente, cristalina, sendo um sólido bastante resistente.<br /><br />- Moscovite: frequentemente designado de Mica, este mineral cristaliza assumindo uma forma escamosa (ou laminada) e brilhante. Pode ser identificada em duas tonalidades preta ou branca.<br /><br />Uma outra propriedade importante para dar uma ideia da composição mineralógica é a tonalidade que a rocha apresenta.<br /><br />Diferenciação quanto à <strong>cor</strong> dos mineriais(e aos seus constituintes):<br />- Minerais Félsicos: minerais compostos por feldspato, moscovite e mais sílica, que lhes conferem uma coloração clara;<br /><br />-Minerais Máficos: minerais compostos por magnésio e ferro, assumindo uma cor escura (olivina; piroxenas; biotite, anfíbolas).<br /><br />Também as rochas podem ser identificadas mediante a sua cor:<br />- <strong>Rochas Leucocratas</strong>: são rochas ácidas (elevada % de sílica), de tom claro, ricas em minerais félsicos;<br /><br />- <strong>Rochas Mesocratas</strong>: apresentam uma coloração intermédia e uma proporção idêntica de minerais félsicos e máficos;<br /><br />- <strong>Rochas Melanocratas</strong>: rochas básicas (sílica inferior a 50%), de tons escuros e rica em minerais máficos.<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318412978527703090" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuDYJ9BVYxUbmEf0FiEXgY1e7oVddad7KedHcu62az8se_PqX24tPLMuQflqEEJPVZ0D8bz-ROk8BREVu_FVqpig8QyOL4enPXo5uDs9o6XnVYRq4XIR4nzi6LcDImh5uiCSZCgpxkOcPS/s400/e4.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 99px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318412977959991986" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPYqRZ1y78UhRpGP1WyhYetXhWy-3Hri94OAZazrgopMGrt86wNLLlPNcfp4xMk7zH_w0n0CzIm487xsORvvnfxXctTpk3dhGLgfJjGgHTfCAua7FHDdFB8lFjWgz84NH5TNAVg5kr8hG1/s400/e2.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 393px;" /> <br />
<div align="center">
<br /><strong>Textura </strong></div>
<div align="justify">
É o aspecto geral da rocha resultante das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes.<br />Através da textura das rochas é possível identificar o ambiente onde cristalizaram, ambiente esse que determina o aspecto geral destas (rochas).<br /><br />Assim, as rochas que solidificam apartir de magma quente que extravasou para a superficie terrestre constituem um grupo de rochas designadas de Efusivas ou Vulcânicas (eruptivas). A textura característica destas rochas é <strong>agranular/afanítica</strong> (homogénea), uma vez que os minerais não se distinguem, observando-se apenas a presença frequente de vidro e (quase) ausência de cristais, ou pode revelar movimentos de lava na superfície (textura fluidal). Este desenvolvimento textural explica-se pelo facto das lavas deste tipo de vulcão solidificarem rapidamente em superfície, após uma erupção vulcânica ou fissural.<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318413443644365202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFge8Z7iyj9BbbLCyanIEOEEXASwt4gqky_YLyBf9YGqHNxkAoInGrb9evXaNRf18isQVhRdIW8Ox-0Wix0E8x6eXTaYmbWHQE-K7c9LA6H7lAO9zXbGW-Inukvo441MygsDEyfvbj1q5V/s400/e11.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 271px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <br />
<div align="justify">
<br />Em contraponto, as rochas que cristalizam em profundidade perdem calor de forma mais lenta, permitindo o desenvolvimento de cristais. Este tipo de rochas denominam-se Plutónicas ou Intrusivas (endógenas). Neste tipo de rochas é, desta forma possível observar-se uma textura <strong>granular/fanerítica</strong> (heterogénia), fruto de minerais que se distingem uns dos outros através da cristalização destes.<img alt="Negrito" border="0" class="gl_bold" src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" /></div>
<div align="justify">
<br /> </div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318412982270581650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEeh7Cg6C5Ph5Ad6sufbLmOAjcEydDj4lGybisVxpGyboLerY3tlN_DiyxY2hXDFIkOkYlhX3C46KWpqtJmfd2zD_2iZPZJBK2OxywCRXS0zlWigt8rXoXiMd0fXOcBOvrnZcDAeEGIEoP/s400/e3.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 296px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318415504861734866" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGnJQyILDIKWzvcBCIHhDhD_G52C9c_BkpBL9huPws3tp3M9OifkHXLAux-ZbtdUVRG0xVJvvHWWRSjoIEp5pr4-Ud6CTwMRz0TEeYJxqZa0v4gBk84rUpJs9qdB-RmJsrm7qAlvOar8b2/s400/rochas_magmaticas_portoeditora.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 241px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318415498989825138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKWNNzgtpQNHsvQ4ov4QD-KAg1iBHvER6s1cUKxeI31V15R-n5uAb88vsoixzzb9Hz4iRFCuyp2kRfQCjZ8P2oV-0iHjRiKHLFXGgS60v5KEDTqKmolDCZMy01wfnttletHNQmQ-5cqWiS/s400/rochas_magmaticas_arealeditores.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 279px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318412984897960066" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCFY2LeAlvHCK4lg3zMwgy_-pGPFg3q1e91VTLhVP-kuM59Lijtcenl3-mHKIaX_nvvtzYWtzQfJR42j9in3pSb2ZSuBT1X3Cc-n0nkBe3P5HgC9t9fO7Dg-xi8GphtOSO15Vg8p3EUJCX/s400/e5.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 319px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" />Tendo em conta a composição mineralógica, formam-se grupos de rochas designados por famílias.Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-1223261114079613382012-01-30T18:32:00.000-08:002012-01-30T18:32:36.553-08:00Rochas Magmáticas - Diferenciação Magmática<div style="text-align: justify;">
Existindo apenas 3 tipos de magmas, podemos encontrar várias famílias de rochas magmáticas.<br />Sendo que um só magma pode produzir diferentes tipos de rochas, por ser constituído por uma mistura complexa, que se solidificando, vai originar a formação de diferentes associações minerais, como a cristalização desses minerais ocorre a temperaturas diferentes, vai haver a formação de diferentes uniões de cristais e de um magma residual.<br />O arrefecimento do magma provoca a separação de fluidos e materiais sólidos, bem como a <strong>diferenciação magmática</strong> (processo que conduz à formação de magmas com composição química diferente a partir do mesmo magma). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="justify">
</div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318411090697223202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDqeBdO_Wb9_iGsEYhgwpmgsCcmr7ezTuBJTy0AJl1x003iEiXkGeRa61miV1AyY6PxMIQAxDw5Esn01d61hz13-aZtSkdw3LhAWBZhNeKSLPvcguQJMzJ7_1z6CHRoLM5hRPfhXfPYNnl/s400/sl_31.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />Um dos processos envolvidos na diferenciação magmática é a <strong>cristalização fraccionada</strong>. <br />
<div align="justify">
Cristalização Fraccionada: Quando o magma arrefece, minerais diferentes cristalizam a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido.<br />A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade ou efeito da pressão, deixando um magma residual diferente do magma original. Assim, um mesmo magma pode originar diferentes rochas.<br />Se a pressão comprime o local onde se formam os cristais, o líquido residual tende a escapar por pequenas fendas, enquanto que os cristais ficam no local da sua génese.<br /><br />O primeiro cientista a compreender a importância da diferenciação magmática foi Bowen, que investigou a ordem pelos quais os cristalizam os magmas. Assim em trabalhos laboratoriais estabeleceu a sequencia de reacções que ocorrem no magma durante a diferenciação e criando a <strong>Série Reaccional de Bowen.</strong> </div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318413434555898610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo4oGBzs_uNxqAFUznrJN3l_wsEShbw0SUnMF4ZcdAqYKZyz3NX2dRjarJWDHkRxWGnMqtkRaLyUhWrjWSCeJjlK6vj_-x6FZKHRiF7C8uSOn7DURvXrM4TIFKJJnlQE2YTEdPH6h1zwbi/s400/e8.jpg" style="display: block; height: 162px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318412987822367458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitNGlcnPnGV0XAuBYh6dRbpzHlfJ1VOaMwyROlhsFLmS424K-9HpEIJQ8jbq8CwizAKd_x-vJ-w7stwToQOk5hQYVT26gFBVPm7zpDLI9kkybpv70o4o7xvt2wlT5qDfeT6LaARsmwORDZ/s400/e6.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 316px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />Esta série traduz a sequência pela qual os minerais cristalizam num magma em arrefecimento. Segundo Bowen, existem duas séries de reacções que se designam, respectivamente, por série dos minerais ferromagnesianos (série descontínua) e série das plagióclases (série contínua).<br />Na série descontínua, à medida que se verifica o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual, dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas novas condições de temperatura.<br />No ramo contínuo, verifica-se uma alteração nos iões da plagióclase, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais. São várias as formas pelas quais os cristais originados podem ser separados do líquido residual.<br />Através desta série é possível constatar as associações de minerais mais previsíveis, como por exemplo as olivinas com as plagioclasses cálcicas, as anfíbolas com a biotite e as plagioclases sódicas.<br />Também vemos porque é pouco provável a ocorrência de quartzo, pois o quartzo vai cristalizar a baixas temperaturas e o basalto é uma rocha que consolida a temperaturas elevadas e, por isso, é constituído essencialmente por minerais ferromagnesianos e plagioclasses cálcicas que são os minerais que têm temperatura de consolidação mais elevada.<br />Vemos as composições minerológicas de um diorito, que são as anfíbolas, biotite e plagioclases sódicas.<br />Podemos ver os factos que constituem a ocupação do espaço deixado pelos restantes minerais que constituem as rochas magmáticas com quartzo, sabendo-se que é o último mineral a cristalizar e, por esse motivo, ocupa o espaço deixado pelos outros minerais já cristalizados.<br />Deste modo, ao longo da diferenciação magmática formam-se diversas rochas.<br /><br /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318412592358313266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgcogtGxVQGUa_pgCOHPs6_wMVZstQ8C5ED6ymlnmPH48zQzkxxHCEi-CmuRt88q6ujnxlyCaRy1v5tJNVDUc9lSVIqzaJp857ADBMIWF1AW41lPB_2gnJVzSrKKvtYWbubaWlWV4G_Mfs/s400/e1.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 299px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Assim, podemos imaginar um magma em que, numa primeira fase de arrefecimento, se formam cristais de olivina, piroxenas e algumas plagióclases calcossódicas que se vão acumulando no fundo da câmara magmática por ordem da sua formação e das suas densidades, formando uma rocha chamada gabro. O magma residual, magma com gabro, fica mais rico em sílica, alumínio e potássio, porque a maior parte do magnésio, ferro e cálcio foi consumida na formação da olivina, piroxenas e plagióclases calcossódicas. O arrefecimento deste magma com gabro pode dar origem à formação de uma rocha como o granito, composta essencialmente por quartzo, micas (moscovite e biotite) e feldspato potássico. Neste caso a diferenciação magmática opera-se num magma de natureza basáltica.<br /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318413441789782850" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6-lZoYZQ_U4ARWsVJylykVVGTqLC5s-dfz266jUDcSWJmyzBQ7xLhahEN3dtNl-BPqfjZq6MnhGJeNhHsMfPLp3LwvKCgkvVLPD5QtskPuXc51Zatn3Wz3nFTMOLcLfXpRYcmpx4Y1yl4/s400/e9.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 241px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />Outro processo de diferenciação magmática é a <strong>diferenciação gravítica</strong> em que os cristais, são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, e como tal eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática, respectivamente. Assim sendo acumulam-se por ordem da sua formação e das suas densidades.<br /><br /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318413426992827330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfAs8F7kDYfqvb5xcVftgvnpItyBFpyDLKrSYYrnG2BXv-zQVLvojO-RGb9YMDvbCL_nyRWV4KbdLlQcXy8Fn4qK-zA-lY8uolvgfSjoQzHtnkm5MtCOy54tRSYNqHPR9oHMnUa_GEkdMH/s400/e7.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 219px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />Outro processo esta relacionado com o facto de os magmas terem mobilidade e se encontram a elevada temperatura, tendo por isso menor densidade que rochas sobrejacentes – <strong>Assimilação magmática</strong>. Como tal, têm tendência para subir para os níveis mais elevados da crosta ou mesmo até à superfície. A ascensão do magma dá-se ao longo de falhas, fracturas ou outras descontinuidades, como os planos de estratificação, ou através de um processo conhecido como desmonte magmático, através do qual o magma interage com as rochas com as quais contacta, envolvendo-as e, eventualmente, fundindo-as, no que se designa como assimilação magmática.<br />A assimilação conduz à modificação da composição química do fundido e conduza à formação de condutas que facilitam o movimento ascensional do magma. A densidade e a viscosidade controlam o tipo de deslocação magmática.<br />Assim, os fluidos residuais do magma, ricos de elementos com baixo ponto de fusão (boro, flúor, lítio, etc.) desempenham um papel importante. Estes fluidos escapam-se do magma e sobem pelas fracturas (falhas) das rochas encaixantes chegando, por vezes, a atingir a superfície crusta terrestre. Em simultâneo vão arrefecendo, dando origem a novos minerais que preenchem as fracturas (falhas). A este tipo de formação de minerais chama-se solução hidrotermal.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5318413441680325650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv_vbdIPCJhOJmgf3MmDZx0XWrAop4d-R7M-RdC5KbbiEyG78-yGvRg04M1aoMPzky8xzR1VG5WNKRb7zL9mKK0Vd5pL6lPlh30lsWdwfdpAdEpRBzI28H8BA2i41MyMaYw9pW1BlPUoYc/s400/e10.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 289px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></div>
<div align="justify">
Actualmente, pensa-se que o processo de diferenciação é bem mais complexo do que anteriormente se admitia:</div>
<ul>
<li><div align="justify">
Os magmas não arrefecem uniformemente. Podem existir transitoriamente diferenças de temperatura dentro da câmara magmática, podendo causar variações locais da composição do magma.</div>
</li>
<li><div align="justify">
Alguns magmas são imiscíveis, não se misturam com outros.Quando tais magmas coexistem na mesma câmara magmática, cada um forma os seus cristais.</div>
</li>
<li><div align="justify">
Magmas imiscíveis podem dar origem a cristais diferentes daqueles que dariam isoladamente.</div>
</li>
<li><div align="justify">
Os magmas, ao consolidarem, podem assimilar materiais das rochas encaixantes que modificam a sua composição.</div>
</li>
</ul>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-17273335483640957272012-01-30T16:02:00.000-08:002012-01-30T16:02:35.415-08:00Diagénese<div align="justify">
É o conjunto de fenómenos físicos e químicos que transforma os sedimentos movéis em rochas sedimentares consolidadas.<br />Na <strong>compactação</strong> os sedimentos são sucessivamente comprimidos por acção dos novos sedimentos que sobre eles se vão depositando. Assim, os mais subjacentes são sujeitos a um aumento de pressão crescente, o que vai provocar a expulsão da água que existe entre eles e a diminuição da sua porosidade, com consequente diminuição do seu volume.<br />Entre os espaços dos diferentes sedimentos pode ocorrer a precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água. Este fenómeno de agregação chama-se <strong>cimentação</strong>.</div>
<div align="justify">
<br /> </div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317241554228613938" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJoWteOwQZO0stQbc1Vaha44GIbR_1iIfmCu034rLWn9ZwqTtmOhRy7DqrjlCjMlTjG7CCHgn6a-5J-zkK2AcQcOGLfOMi4kTotYUKBR8AeYAOMMoG3OVc3KTDl7T_EUYyXSI-1bALsBO/s400/diagenese.jpg" style="display: block; height: 302px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />Durante a recristalizaçao alguns minerais alteram as suas estruturas cristalinas. Este fenómeno ocorre devido a alterações das condições de pressão, temperatura bem como à circulação de água.<br />
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317241557771703170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAImgZL6H2TDOzWjfwb1-kL7io9X1hFyk6WtK7X4MzPNrXsQn2x1XO0-uOpW_Zf04khSXCYe44-gXFmGWZxxesyTIJhqnLHUdVoIryDGNqsdNq3qg82mBkmYHSIxEIzGrJQnVXZTpUv-2i/s400/compacta%C3%A7ao.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 229px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" />Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-55723240052696976222012-01-30T15:56:00.000-08:002012-01-30T15:56:54.076-08:00Sedimentação<div style="text-align: justify;">
A Sedimentação é um processo que se verifica quando o agente transportador perde energia e os sedimentos se depositam. Pode ocorrer em ambientes terrestres, mas é mais importante e frequente em ambientes aquáticos.No seu processo de transporte, os sedimentos são depositados em locais relativamente calmos, ou seja, mais abrigados, nos quais a acção dos agentes de erosão e transporte é menor. Como exemplos destes locais temos os rios, os lagos e lagoas, as praias e os fundos oceânicos.<br />1\A sedimentação dá-se, em regra, segundo camadas sobrepostas, horizontais e paralelas.<br />Às camadas originadas dá-se o nome de estratos, que quando se formam, comprimem as camadas inferiores. Às superfícies de separação de estratos dá-se o nome de juntas de estratificação. Cada estrato fica entre dois outros, sendo o de cima denominado por tecto e o de baixo, muro.<br />Existem também casos de estratificação entrecruzada, que revela uma variação na intensidade da força ou da direcção do agente transportador.<br /></div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317253992487381714" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcq3hM776iI_x6nMcpFYue-jR75rC30haScExtPIW2nWQ3ZpMb5-rZXFqgND_TeLZ4vZCTcyXMjJVcFRi6x54fXGOQQrQqkOCY7ilmR_rvLQQoBOfY9RLrA6GwmWTXn70tJwhhYHkvkQGQ/s400/dsfdsfds.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 284px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <div style="text-align: justify;">
<br />Nas faixas litorais, o ciclo sedimentar está relacionado com a variação da linha de costa em relação ao continente, que se reflecte nos sedimentos depositados. As transgressões e regressões marinhas, que correspondem, respectivamente, ao avanço da linha de costa pelo continente e ao recuo da linha de costa, podem ser testemunhadas nos estratos formados pela deposição de sedimentos aquando a ocorrência destes fenómenos. A transgressão marinha resulta da subida do nível do mar ou da subsidência do continente, enquanto que a regressão marinha é o resultado da descida do nível do mar ou da elevação dos continentes.</div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-10306352023095468422012-01-30T15:43:00.000-08:002012-01-30T15:43:14.278-08:00Transporte<div align="justify">
Transporte é o movimento dos sedimentos por agentes como a água e o vento durante o qual os sedimentos sofrem arredondamento, devido aos choques entre si, e granotriagem, ou seja, são separados de acordo com o seu tamanho, forma e densidade. Efeitos físicos do transporte afectarão os sedimento de diversas formas:</div>
<div align="justify">
<br /><strong>Arredondamento</strong> - É a medida da angulosidade das partículas; diz-se que a menos angular possui maior arredondamento. Isto resulta dos choques entre particulas e do atrito com as rochas à superficie. Daí segue-se que as superfícies das partículas vão ficando mais lisas e curvas, permitindo pelo grau de arredondamento se possa efectuar conjecturas sobre a duração do transporte.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span>Quanto ao grau de arredondamento, se os sedimentos forem muito arredondados significa que foram transportados com grande energia. Caso contrário, se os sedimentos forem angulosos, significa que foram transportados por um agente transportador de pouca energia. </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><img alt="" border="0" src="http://i196.photobucket.com/albums/aa14/Inibace_2007/Arredondamento.jpg" style="border-bottom-color: black; border-left-color: black; border-right-color: black; border-top-color: black;" /></span></div>
<div align="justify">
<br /><br /><strong>Granosselecção</strong> - É muito comum em sedimentos do talude marinho profundo depositados pelas correntes turbidíticas. Na granoselecção cada camada evolui desde grãos grossos na base até grãos finos no topo, indicando uma diminuição de intensidade da corrente que depositou os grãos ( à medida que a força diminui a corrente deixa de conseguir transportar grãos mais grossos). Um caso particular da granoselecção aparece quando ocorre uma transgressão marinha ou regressão marinha.<br />Imaginemos uma zona plataforma interna, um ambiente marinho pouco profundo. Nesta zona é provável que apareçam grãos grossos como calhaus e seixos pois os cursos de água e correntes têm força para os transportar a curtas distâncias. Quando ocorre a transgressão este ambiente passa a ambiente marinho profundo onde se deposita material da granulometria das areias e siltes. A sucessão sedimentar resultante é nem mais nem menos que uma granoselecção com calhaus e seixos em baixo, gradualmente diminuindo a granulometria até às areias e siltes. O contrário também acontece numa regressão marinha, ficando os grãos mais finos em baixo e os mais grossos por cima.</div>
<img alt="" border="0" height="464" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317247188565292738" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPp0L2AASG2VrDGLxIivJ3sa3sHGOK0-asVr2TBLtb2MhNxUpvO7SPFhhccVsc8qAg_MXGiFTAOpv51y2Sy3EcqHRJvmJawjVS-f0pltjwhsGOpSCe7STQYF7rDss7DpPf_w_hxxnrC-Qo/s640/arredondamento.jpg" style="display: block; height: 290px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" width="640" /><br />
<div style="text-align: justify;">
<span>Se os sedimentos apresentarem todos aproximadamente o mesmo tamanho classificam-se como sedimentos bem calibrados. Caso contrário, classificam-se como sedimentos mal calibrados.</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><img alt="" border="0" src="http://i196.photobucket.com/albums/aa14/Inibace_2007/Calibragem.jpg" style="border-bottom-color: black; border-left-color: black; border-right-color: black; border-top-color: black;" /></span></div>
<br />Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-73514295601835441452012-01-30T15:32:00.000-08:002012-01-30T15:32:58.805-08:00Erosão<div style="text-align: justify;">
A erosão é um fenómeno que implica a remoção do material de um lugar para o outro, com intervenção de diversos agentes (agentes de erosão). Os agentes erosivos arrancam e separam fragmentos da rocha-mãe.<br />Nem sempre é fácil compreender como a Terra, que aparentemente é tão firme e sólida, se altera em muitos aspectos. Sobre ela actuam a água, o vento, a neve, o ar húmido, a temperatura, os seres vivos, etc.<br />A erosão não actua continuamente sobre um primeiro e único relevo. Os agentes internos são construtivos, trabalham alternadamente com os agentes externos com tendência a estabelecer o equilíbrio. São os agentes internos que contribuem para a formação de novos relevos subjacentes aos perfis da superficie terrestre. A seguir, os agentes externos actuam com toda a energia, tendendo a nivelar os relevos.<br />A erosão tende a reduzir gradualmente as zonas salientes e a transformar a superfície em peneplanícies (ciclo de erosão). Os produtos de desagregação podem ficar no próprio lugar ou próximo dele, contribuindo para a formação do solo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme os agentes erosivos ou as condições particulares em que se efectua, a erosão assume aspectos diferentes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Erosão eólica -</strong> A acção erosiva do vento é feita através da remoção de partículas sedimentares deixando a descoberto a rocha sã que, desta forma, fica sujeita à acção da meteorização. O vento, em conjunto com as partículas que transporta, desgasta as rochas agindo como se fosse uma lixa. Esta erosão específica denomina-se corrosão, originando rochas alveolares e blocos pedunculados.<br />No caso do bloco pendulado, como a carga, quantidade de detritos por unidade de volume, transportada pelo vento é maior junto ao solo neste caso, ocorre nas rochas uma corrosão diferencial que pode originar os blocos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317247188446980306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9yCXI_8uN25hOGP43oHTstoAUcYCiC5yg8Kt3e7uUT_6C15J-2ykhw4aBto5ab2jmAlE4DYyabB5y6kfYVjs4m2mnOooVn_46klCG0GG4ljFdnU4KS-kJRbuwg4bpcUQhZ_b_lu-8H6Mk/s400/agentes_transporte.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 238px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br /><strong>Erosão fluvial - </strong>Também designada erosão normal, tem como agente principal as águas correntes (águas de escorrência, em particular as águas selvagens que não correm em leito próprio), as torrentes, os ribeiros e os rios. Quando chove, podemos admitir que cerca de um terço da água caída volta a evaporar-se, outro terço corre à superfície e o outro terço infiltra-se no terreno. A erosão das águas superficiais resulta das partículas que a água transporta e da inclinação dos terrenos sobre que desliza.<br />Um exemplo da acção erosiva da água é formação de chaminés-de-fada. Esta formação resultanta da acção erosiva das águas selvagens em terrenos detríticos heterogéneos, muitas vezes de origem glaciária. Sob a acção da chuva os detritos de maior tamanho situados à superfície são postos em relevo, sendo continuado por um sulco cada vez mais profundo. Finalmente estes detritos ficam empoleirados no cimo de colunas e simulam capitéis. Estas formações, que se denominam chaminés de fada ou pirâmides de terra, apresentam as paredes eriçadas de pedras, que funcionam como goteiras, protegendo-as contra a destruição imediata.</div>
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317254852423292594" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiug1fwVClNSEdMwYHCQtAC5pdf8eO-qgTG8hq5EXizF7RkhAJmPwwojTZLKPgzdkhB0rTK2fNc0LRErHztMGOyvbHQCfN_gVrHkH1YpcmhEe3OlTsq6DYg8IJyacIjZZvlPRJb8va9gI-K/s400/fdsfs.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 279px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /> <div style="text-align: justify;">
<br /><strong>Erosão cársica -</strong> Existente principalmente nas regiões calcárias, é realizada pelas águas subterrâneas que se infiltram nas rochas permeáveis onde circulam. As rochas permeáveis mantêm a água até certa altura, formando o manto aquífero, cujo nível superior se denomina nível freático. As águas subterrâneas originam galerias e canais, grutas, cavernas, etc., em profundidade, enquanto que na superfície a erosão modela formas particulares muitas vezes ruiniformes, em que sobressaem os lapiazes, covões, algares, poljes, dolinas, etc.<br /><br /><strong>Erosão glaciária -</strong> É provocada pelo gelo dos glaciares quando se desloca lentamente em direcção às regiões mais baixas. A acção erosiva é realizada pela massa de gelo em deslocação e pelos detritos transportados por essa massa gelada. A erosão glaciar origina a formação de vales em U (caleira glaciária), que nas zonas litorais constituem os fiordes.<br /><br /><strong>Erosão marinha -</strong> a superfície dos oceanos é três vezes superior à das terras emersas, pelo que a sua acção erosiva é muito significativa no modelado das costas e no depósito de material transportado pelos rios. A erosão é realizada por acção das ondas e das marés, que desgastam a base das falésias, provocando um retrocesso dos alcantilados. </div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-74430573263532158272012-01-29T18:05:00.000-08:002012-01-29T18:05:04.381-08:00Meteorização Química<div style="text-align: justify;">
Este tipo de meteorização pode ocorrer com alteração da composição química e mineralógica dos minerais constituintes do corpo rochoso, podendo verificar-se a formação de minerais novos ou de neoformação. As acções químicas são provocadas sobretudo pela água, com diferentes substâncias dissolvidas ou em suspensão, e pelo ar húmido. Originam-se, assim, reacções de dissolução, hidratação, oxidação, redução, hidrólise, etc. As acções químicas são menos intensas nas regiões de clima desértico e nas regiões que se mantêm geladas todo o ano. Este tipo de meteorização é mais frequente em regiões quentes e húmidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Esta meteorização pode ocorrer de duas maneiras distintas:<br />
- Os minerais são dissolvidos completamente e posteriormente podem precipitar formando os mesmos minerais. Ex: calcite ou halite.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
- Os minerais são alterados e formam novos minerais. Ex: feldspato e micas que normalmente originam minerais de argila.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Os principais agentes desta alteração mineralógica são:<br />
<ul>
<li><div align="justify">
a água, com diferentes substâncias dissolvidas; </div>
</li>
<li><div align="justify">
o oxigénio e o dióxido de carbono atmosféricos; </div>
</li>
<li><div align="justify">
substâncias produzidas pelos seres vivos;</div>
</li>
<li><div align="justify">
a temperatura, uma vez que influencia a velocidade das reacções. </div>
</li>
</ul>
<div align="justify">
Destacam-se os principais processos de alteração química:</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<strong>Hidrólise</strong>: A hidrólise dos materiais rochosos, é uma reacção química lenta e específica, em que os iões dos minerais reagem com os iões H+ e HO- da água, podendo originar novos minerais. Como exemplo, apresenta-se a meteorização por hidrólise de um feldspato.<br />Na natureza a acidificação da água é um fenómeno frequente, pois o CO2 atmosférico, ou o existente nos solos, pode reagir com a água formando ácido carbónico, que tem tendência a ionizar-se. </div>
<br />
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317244372161686962" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiQfv4-l2j57pePB_R6zwWM7FTZozMFVnfQU1u6V3EUXigej2xcH3nwl1fitAJ29DCJ-_xV8Ig7tdWBlxvAyvFAXrCb7g996bY54F9FIyW4e36MX2qXtTMnKo1oOFq15WDPvz5jKTEAOCz/s400/hidrolise.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 119px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 312px;" />Estas águas acidificadas reagem com o feldspato potássico (mineral que ocorre, por exemplo nas rochas graníticas), originando a caulinite – mineral do grupo das argilas, com grande interesse para a indústria cerâmica. Este exemplo de meteorização é representado pela reacção química:<br /><br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317241569048436722" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyv7s2oIPE5KeDrw3L9vvK7Qsl8L63IXbrQrqu3-G0CQ_NLlYmp8JV6bg5P1ZDByEtbPTbVhOJG-I_xtwuqlCCIyaSo8t7X7OKuSzG0GuimVR6cZNPf3_UkWnYUBE_7UPE_jYjkrVG2CY7/s400/cauliniza%C3%A7ao.jpg" style="display: block; height: 75px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" />O fenómeno denomina-se caulinização, ocorrendo frequentemente nas rochas graníticas, que a pouco e pouco, se vão alterando, pela transformação dos feldspatos em minerais de argila.<br /><span style="font-size: 130%;"></span><br />
<strong>Dissolução</strong> - Na dissolução ocorre a reacção dos minerais com a água ou com um ácido. A ligação entre os dierentes iões é quebrada e os iões livres ficam dissolvidos numa solução. Exemplo: A halite é um mineral extremamente solúvel, quando comparado com o quartzo. Ao colocar halite na água obtemos água salgada com iões de sódio e de cloro dissolvidos.<br />
<br />
Outro dos exemplos reside no facto do calcário poder ser dissolvido pela água da chuva (água que apresente uma acidez média alta/alta).<br />
Dum modo geral, os calcários ostentam uma densa rede de diaclases. Não fosse a comum existência dessa rede de fracturas, os calcários seriam rochas bastante impermeáveis. É a circulação da água da chuva por essas diaclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo Cársico.<br />Os calcários são rochas fundamentalmente constituídas por um mineral a que se dá o nome de calcite (carbonato de cálcio: CaCO3). Sendo este mineral facilmente atacado pelos ácidos, quando em contacto com as águas ácidas que neles circulam pelas diaclases, ocorre uma reacção química característica, conhecida por carbonatação, da qual resulta bicarbonato de cálcio dissolvido na água. A lenta mas contínua circulação das águas pelas diaclases leva à dissolução do calcário.<br /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317245009951225474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHZxB_259Dy1UenCo9AQHe93Y8uWr4tvFUrOiEhQDRGlZuhR5tz4JDeLqjsblrpB_IUCsvzuuGPeuSRZIPRM424UyDI9swH4PHeYEp0Vro0e6j1DfLJB-Y06neLIYb_t5QKF4npViIzw56/s400/dissolu%C3%A7ao.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 144px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />
<div align="justify">
Por este processo, as fendas vão-se alargando e coalescendo umas com as outras, o que, em casos extremos pode levar à formação de longos e largos canais subterrâneos, por onde se dá uma intensa circulação da água. Em Portugal continental, os maciços calcários da região centro (Fátima, Minde, Ourém), são bons exemplos de locais onde ocorre a formação de grutas e galerias subterrâneas.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<strong>Oxidação/Redução</strong> - Processo de meteorização química, pelo qual o oxigénio atmosférico (pode estar dissolvido na água) reage com os iões dos minerais, produzindo óxidos.<br />Este processo é especialmente importante na meteorização de minerais, com teores de ferro elevados (minerais ferromagnesianos – olivinas piroxenas e as anfíbolas).</div>
<div align="justify">
O ferro, que faz parte de alguns dos minerais mais comuns como a biotite e a olivina, pode ser facilmente oxidado pela seguinte reacção: </div>
<div style="text-align: center;">
4 FeO + O2 -> 2 FeO3, </div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
sendo o 4 FeO o óxido ferroso e o 2 FeO3 o óxido férrico.</div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
Por este processo, formam-se novos minerais, com o ferro na forma oxidada, como a hematite. O ferro oxidado torna-se insolúvel em água, precipitando-se no meio em que se encontre, devendo-se a este facto a coloração avermelhada dos produtos deste tipo de meteorização.</div>
<div align="justify">
<strong>Hidratação/Desidratação - </strong>Este processo de meteorização envolve a combinação química de minerais com a água (hidratação) ou a sua remoção de outros (desidratação). No caso da hidratação, ocorre um aumento de volume que facilita a desintegração das rochas por acção da hidrólise.</div>
<div align="justify">
<br />Exemplo de uma hidratação: </div>
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317239663972044290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrtipbIxtIOHsqAIdP4EaoyJ3XNOb0jj1lcG0JrEkiWLPPKLLw54acUWewv72TQUy4nHXKMUi3LphckCM3Vfoz_W2jtf-xC8ySjByLbOSnY54st75zNr_avagVdhQ4xru3h0x5ZIg0FxbQ/s400/hidrata%C3%A7ao.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 77px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 349px;" />Exemplo de uma desidratação:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317241555927018466" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbo8uOK-Ky5Y8IWKZGUPVJLJW1-8kHuvpJKvkHVjX4Crrr1_cq7nqWNAlxD1bnAINmaEV_1i5AQipOH_fN77bS_sKhIaF400z75R6bmIJs6fIOHYP5IKMkJXls-jdmUFItXEOTQoKa_klf/s400/desidrata%C3%A7ao.jpg" style="cursor: hand; display: block; height: 89px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /><br />Em suma, por acção da meteorização química obtêm-se produtos químicos (iões e novos minerais), que constituem um outro tipo de sedimentos de origem não detrítica. Tal como ja foi referido, podemos considerar um outro tipo de meteorização química que se designa por meteorização químico-biológica e é causada pelos processos metabólicos dos seres vivos que, ao produzirem fluidos e ácidos podem potencializar a meteorização das rochas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><br /><br /><br /><br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-18653764534070096602012-01-29T10:54:00.000-08:002012-01-29T10:56:42.473-08:00Meteorização Física<div style="text-align: justify;">
Neste tipo de meteorização incluem-se processos, tais como a acção da água, a acção do gelo, a acção dos seres vivos, do calor, o crescimento de minerais e o alívio de pressão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Acção da água </strong>- a água constitui o mais importante factor de alteração das rochas. A alternância de períodos secos com períodos de forte humidade, resultantes da variação cíclica de teores em água das rochas, originam aumentos de volume e retracções, gerando tensões que conduzem à fracturação e, eventualmente, à desagregação do material rochoso. A própria acção da água da chuva sobre as rochas também contribui para a sua meteorização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Crioclastia </strong>- Por diminuição de temperatura, a água acumulada nas fracturas e fendas das rochas acaba por passar do estado líquido para o estado sólido. Este acréscimo de volume vai exercer forças expansivas que vão aumentar as fissuras já existentes, ou originam novas fissuras, contribuindo assim para a desagregação da rocha. Logicamente que uma rocha muito porosa e fissurada desagrega-se com mais facilidade que uma rocha pouco porosa e fissurada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8F1Gzm_qBDOlcUKRy47Wz9ZcG2NePqgI0DS-xh-jaHb1Eig8Xu41ObWcg9o1ha_RPya7-bvgpHHCY_bPd0NDc7bDipwHwYVr86dInPJAeEOINthDd8Qp8sGpPsArkyYdllxI1rHSvBkc/s1600/digitalizar0007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8F1Gzm_qBDOlcUKRy47Wz9ZcG2NePqgI0DS-xh-jaHb1Eig8Xu41ObWcg9o1ha_RPya7-bvgpHHCY_bPd0NDc7bDipwHwYVr86dInPJAeEOINthDd8Qp8sGpPsArkyYdllxI1rHSvBkc/s320/digitalizar0007.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fig. 2 - Esquema representativo da acção da Crioclastia.</span></div>
<div align="left" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><strong><span style="font-size: small;">Acção dos seres vivos</span></strong> </span><span style="font-size: small;">- A implantação de sementes nas fracturas de rochas porosas e com fraca resistência estrutural pode contribuir para a desagregação das mesmas. As suas raízes são responsáveis pelo alargamento das fendas pré-existentes, com consequente separação dos blocos rochosos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Também certos animais como os coelhos, as formigas, entre outros, ao cavarem as suas tocas e galerias aumentam o grau de desagradação e expõem, ainda mais, as rochas a outros agentes de meteorização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Termoclastia -</strong><span style="background-color: white;"><span style="color: black;"> provocada pela variabilidade da temperatura na superfície dos materiais rochosos, o que lhes provoca uma variação de volume: estes dilatam-se, por reacção a temperaturas elevadas,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e contraem-se por reacção ao arrefecimento. </span></span><span style="background-color: white;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="color: #333333;"><span style="color: black;">Em locais com grandes amplitudes térmicas diárias, como os desertos, a meteorização dos materiais rochosos ocorre principalmente por este processo.</span> </span></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="color: #333333;"><strong><span style="color: black;">Haloclastia</span> - </strong><span style="color: black;">A água que existe nas fracturas e poros das rochas contém sais dissolvidos que podem precipitar e iniciar o seu crescimento exercendo uma força expansiva, que contribui para uma maior desagregação das rochas.</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWTcLEC1-gQmoWIebj0dNLNX_PPmXMqrWU1BM2JAmPeiYw_Y2Vx9aP4m4r89M3tyN5GVQQgz3M9U_MagnN2mITh1AQf7wT-XqYipf8lvAWnhEcN7aIR2sbe6MNnOEgLA_z3uK4ZYhE9hM/s1600/digitalizar0008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWTcLEC1-gQmoWIebj0dNLNX_PPmXMqrWU1BM2JAmPeiYw_Y2Vx9aP4m4r89M3tyN5GVQQgz3M9U_MagnN2mITh1AQf7wT-XqYipf8lvAWnhEcN7aIR2sbe6MNnOEgLA_z3uK4ZYhE9hM/s400/digitalizar0008.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="color: #333333;"><span style="color: black; font-size: x-small;">Fig.3 - Fenómeno de Haloclastia.</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: black;"><span lang="PT" style="color: #333333;"><span style="color: black;"><strong>Alívio de pressão</strong></span> <span style="color: black;">- A redução de pressão sobre uma massa rochosa pode causar a sua expansão e posterior fragmentação. As rochas formadas em profundidade sob grande pressão, quando são aliviadas do peso das rochas sobrejacentes, expandem, fracturam e formam diáclases.<br />Este alívio de pressão, conjugado com a alteração química, provoca o aparecimento de camadas concêntricas de capas algo semelhantes a escamas de cebola. Esse processo designa-se disjunção esferoidal.</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn7un3TLO4YTtMyAw5f1ZXsM3iNXMtgM5YY0Ubx5s7pi8fqJp1iWoBXaYfVcBe-FokylJRUWMJOuDAz1-Jkj1vzY2Psgqe6XzH6U7kqvGVubp22mkqNlxM31r7LLGdb_G6Rl0-i7TetU4/s1600/digitalizar0009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn7un3TLO4YTtMyAw5f1ZXsM3iNXMtgM5YY0Ubx5s7pi8fqJp1iWoBXaYfVcBe-FokylJRUWMJOuDAz1-Jkj1vzY2Psgqe6XzH6U7kqvGVubp22mkqNlxM31r7LLGdb_G6Rl0-i7TetU4/s400/digitalizar0009.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span lang="PT" style="color: #333333;"><span style="color: black; font-size: x-small;">Fig.4 - Diacláses e Disjunção esferoidal.</span></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="color: black;"></span>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-58392882245304050832012-01-26T17:52:00.000-08:002012-01-26T17:52:09.958-08:00Erosão Vs Meteorização - Distinção de Conceitos<div style="text-align: justify;">
As observações efectuadas em afloramentos rochosos e em construções realizadas pelo Homem levam-nos a concluir que mesmo a rocha mais resistente e compacta acaba por ceder e por se alterar no decorrer dos tempos. Este fenómeno ocorre porque as rochas quando expostas na superfície terrestre, são continuamente alteradas por diversos fenómenos ambientais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A meteorização é um conjunto de fenómenos que leva a alterações das caracteristicas iniciais de uma rocha, por acção de processos físicos e químicos que ocorrem na superfície terrestre. De forma geral, a meteorização ocorre com uma lentidão extraordinária e a duração da vida humana não é suficiente longa para que se consiga acompnhar e observar este fenómeno, na Natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiro é necessário distinguir os conceitos de erosão e de meteorização. Os processos de meteorização alteram as características das rochas enquanto que a erosão diz respeito ao conjunto de processos físicos que são responsáveis pela remoção dos materiais resultantes da meteorização. A meteorização ajuda a fragmentar as rochas em pequenas porções, que, posteriormente, serão erodidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As rochas quando sujeitas a alterações das suas características, podem ser meteorizadas de duas formas distintas: física e químicamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A<strong> meteorização física </strong>inclui diversos processos que fragmentam a rocha em detritos cada vez mais pequenos sem que, no entanto, se verifiquem alterações químicas que provoquem uma mudança na sua composição. De alguns dos principais agentes de meteorização física destacam-se a acção da água, a crioclastia, haloclastia, acção dos seres vivos, termoclastia, entre outos. (Os agentes de meteorização física vão ser abordados detalhadamente mais à frente).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <strong>meteorização química</strong> transforma os minerais das rochas em novos produtos químicos e a sua acção é tanto mais intensa e facilitada quanto maior for o estado de desagregação física das rochas. Este tipo de meteorização é mais frequente em regiões quentes e húmidas, nas quais a temperatura tem um papel fundamental na velocidade e na dinâmica das reacções químicas que ocorrem. (Os processos químicos que ocorrem mais frequentemente vão ser abordados detalhadamente mais à frente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também os principais agentes erosivos e as suas acções serão analisadas detalhadamente nos próximos posts.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-5893236252295486577.post-38967042674493709602012-01-25T17:27:00.000-08:002012-01-26T15:08:39.717-08:00Tipos de Rochas<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A camada rígida (sólida) mais externa da Terra é a litosfera e é constituída essencialmente por rochas. As rochas são agregados de minerais, e diferem entre si basicamente pela composição mineralógica e pela textura (tamanho e forma dos grãos minerais e o modo como estes estão dispostos). A mineralogia e a textura que caracterizam a rocha são determinadas pela sua origem geológica, ou seja, onde e como se formou. </span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A Terra é um planeta geologicamente activo. A geodinâmica externa é alimentada, essencialmente, pelo Sol. O calor solar fornece energia suficiente para que existam condições na superfície terrestre para a ocorrência de evaporação, iniciando-se o ciclo da água e ficando assim criadas as condições para os fenómenos de meteorização que vão promover a modelação do relevo.</span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado, o motor da geodinâmica interna é o calor do interior da Terra que potencializaos movimentos de convecção e, em consequência, o movimento das placas litosféricas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na sequência desta actividade externa e interna, formam-se as rochas sedimentares, magmáticas e metamóricas, as quais interagem de forma dinâmica.</span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quanto à sua origem, podemos considerar os três tipos básicos de rochas:</span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><strong>Rochas Magmáticas </strong>- formadas por solidificação de rochas fundidas (magma);</span></span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><strong>Rochas Sedimentares</strong> - formadas por deposição de materiais em ambientes continentais ou marinhos;</span></span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><strong>Rochas Metamórficas</strong> - formadas pela transformação de rochas pré-existentes no estado sólido devido ao aumento da pressão e da temperatura.</span></span></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"><span style="font-size: small;"><span style="color: black;">Estes três diferentes tipos de rochas vão ser aprofundados mais à frente detalhadamente, tal como todos os processos qu</span>e lhes dão origem</span>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS5oA8Myg0x89X89NXqb3C4Yvm5n4Yz0RDF8QiaHT21G2WxuGAnb9hwyAm_fZ96qXeuaDyC-bH8K0OZQjIOyeZTE_fdkiKx1PbkRaKTUbLBQmKuupKSHlYDDzsDRqYJoS15XKo2vmCsR0/s1600/tipos_rochas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS5oA8Myg0x89X89NXqb3C4Yvm5n4Yz0RDF8QiaHT21G2WxuGAnb9hwyAm_fZ96qXeuaDyC-bH8K0OZQjIOyeZTE_fdkiKx1PbkRaKTUbLBQmKuupKSHlYDDzsDRqYJoS15XKo2vmCsR0/s400/tipos_rochas.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fig.1 - Quadro resumo dos diferentes tipos de rochas/ Processos geológicos que lhes dão origem.</span></div>
<div align="center" style="text-align: justify;">
</div>Dinâmica Geologicahttp://www.blogger.com/profile/12176207977105278360noreply@blogger.com0